quinta-feira, 10 de maio de 2012

Um pouco de mim...

Quanta certeza não tenho nessa vida,
Da certeza que o acaso fará o caminho?
Da certeza que não viverei para sempre sozinho?
Certa certeza que se passa, iludida.

Do meu desencanto, quanto já cantei?
Nas minhas canções resumidas ao que vejo com o coração.
Da minha poesia, por trás de tudo, cantada com emoção.
Na minha vida, quanto de mim não encontrei?

E que me passa, ilusão tão desejada.
O anseio mudo responde cego à alvorada.
Repousa sob o sereno um cruel coração,
Que para cruel a vida lhe serviu de lição.