Quanta certeza não tenho nessa vida,
Da certeza que o acaso fará o caminho?
Da certeza que não viverei para sempre sozinho?
Certa certeza que se passa, iludida.
Do meu desencanto, quanto já cantei?
Nas minhas canções resumidas ao que vejo com o coração.
Da minha poesia, por trás de tudo, cantada com emoção.
Na minha vida, quanto de mim não encontrei?
E que me passa, ilusão tão desejada.
O anseio mudo responde cego à alvorada.
Repousa sob o sereno um cruel coração,
Que para cruel a vida lhe serviu de lição.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
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