II
Deixa que sofro
Pois permuto em solidão.
O negro é fosco,
A voz é canção.
Mas canta comigo,
Afina com meu coração.
Não sê teu próprio inimigo,
Nem procura companhia na solidão.
Permita-me cuidar de ti,
Pois quer cuidar de mim.
Não deixe correr solto por aí
O que vai e pode não voltar no fim.
Mesmo que não saiba dizer
O que é sentimento final,
Tente não se esquecer
Que querias eternizar-me n’um sinal.
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