sábado, 15 de março de 2008

Ah Vida!

Ah! Vida ligeira!
Por que não me concedes o suspiro do demorado e eterno amor?
Por que não me ves como sincero discipulo da vitalidade em vez da solitude?
Por que não botas em minha vida o ardor?
Por que não me eleva em alta altitude?

Ah! Vida coruja!
Por que botas a dúvida em minha cabeça?
Por que faz do amor a minha doença?
Por que da calma em minhas virtudes?
Por que doenças e solitudes?

Ah! Vida Sentimental!
Por que o amor impossível?
Por que sonho com o invisível?
Por que sem rumo me deixas?
Por que me causa tantas queixas?

Ah! Vida esperta!
Em meu peito deixaste a porta aberta!
Talvez do inferno venha tua oferta.
Vens de pura e vívida esperança
Que, tolamente, me deixas como criança.

Ah! Vida chegada!
Esperas que te sigo
Se estou vivo eu consigo.
Em mente te imagino
Como um amor, como um amigo.

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