sexta-feira, 6 de junho de 2008

Impossibilidades

O amor me causa euforia
Sabe bem o que me faz
Se não triste, cantaria.
Cedi ao mal que tu me traz.

O problema não está em si, ceder,
Porém ao longe
Quando ver
O coração quer ser de pedra, como de monge.

Se vejo, cheiro o perfume a passar.
Quem garante,
Correr e ultrapassar,
Que não lhe vou ver mais adiante?

O poblema não está no beijar,
Assim, doravante
Está no tocar
Ó fragil coração amante.

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